terça-feira, 16 de junho de 2009

O comércio de armas cresce a cada dia que passa, principalmente nos países mais pobres, subdesenvolvidos. Isso ocorre por vários fatores, mas o mais interessante deles é porque os países mais pobres estão em constantes conflitos, seja por motivos religiosos, étnicos, territoriais, etc.
Muitos desses conflitos começam na antiguidade, como a guerra entre palestinos e judeus, tribos africanas, etc. Às vezes tem uma explicação, às vezes não.
Impossível seria tentar explicar isso aqui, o que nós devemos fazer é tentar entender o porquê de tanta violência, sangue, morte.
Um bom filme que retrata esse tema é “O Senhor das Armas”, que conta a história de um comerciante de armas, Yuri Orlov, e tudo o que ele passa desde ver o seu irmão ser assassinado na sua frente até ser abandonado pela mulher e pela sua família.
Mas essa foi uma escolha dele. Como ele mesmo diz, é o que ele sabe fazer melhor. Entretanto, ele não se dá conta de que a vida que ele escolheu não faz bem para todas as outras pessoas. Um minuto após ele vender sua “mercadoria”, pessoas são assassinadas com armas suas.
Esse filme nos ensina que tal caminho, o da ilegalidade, é, na maioria das vezes, um caminho sem volta. Por que você não pode simplesmente parar com isso e acabou. Você acaba se tornando um cãozinho dos chefões da máfia. E quando eles querem alguma coisa, tem que ser naquela hora.
E nos mostra que o dinheiro pode comprar muitas coisas, mas nunca a felicidade.
Como poderemos mudar esse mundo, se as próprias autoridades estão envolvidas nos “podres”? Como poderemos viver num mundo melhor enquanto políticos estão tirando bandidos perigosos da cadeia para servirem aos seus interesses?
Não adianta nada prender um traficante de armas se nós vamos eleger como nossos representantes os maiores bandidos de todos. Uma mensagem muito importante que o filme nos passa: Você pode ser uma pessoa boa, justa, mas deve obediência ao seu chefe. E, como trabalhar a favor da lei, se não é isso o que o seu chefe quer? E se o seu chefe é o Presidente da República? O que fazer?
A única arma que o povo tem para se defender é o voto. Então a forma de tentar mudar o espaço onde vivemos é pesquisar a vida de quem estamos escolhendo para nos representar.
Para não acabarmos elegendo um contrabandista de armas e drogas para representar a nossa nação.

Stefhanie Evangelista Cardoso, nº 33.

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