terça-feira, 16 de junho de 2009

O conflito entre judeus e palestinos começou há muitos séculos atrás. Parte religiosa, parte política. Para compreendermos esse conflito, devemos voltar à origem histórica e religiosa dos dois povos envolvidos.


ORIGEM HISTÓRICA



Na imagem, vemos os irmãos Isaque e Ismael.


O conflito entre judeus e palestinos começou há muitos séculos atrás. Um dia Abraão teve um sonho, em que Deus dizia-lhe que teria um filho. Só que ele era casado com Sarah, que não podia ter filhos, então ela ofereceu sua escrava Agar para gerar seu herdeiro. Nasceu então Ismael. Quando Ismael tinha 13 anos de idade, Abraão, com 99 anos, e Sarah, com 90, já haviam perdido a esperança de ter um filho juntos, quando Deus, em sonho, apareceu de novo para ele e disse-lhe que teria um filho de Sarah. Nasce, então, Isaque. Sarah tinha muito ciúme de Agar e Ismael e pediu para Abraão expulsá-los de suas terras. Ismael e sua mãe foram para o deserto de Fará (Gênesis 21.17-20) e deram origem aos povos árabes.


ORIGEM RELIGIOSA



Na imagem vemos o Monte de Sião.


A origem religiosa judaica tem início com Abraão quando Deus lhe faz a promessa de que faria dele o pai de uma grande nação. Essa grande nação seria a origem do Messias que traria salvação para a humanidade.
A origem do islamismo está em seu fundador Maomé, no ano 622 d.C. Maomé recebe uma revelação de Deus quando estava em Meca, através do anjo Gabriel, que lhe dá uma nova visão sobre Deus e seus propósitos para a humanidade. Muhammad (Maomé) se torna, então, o profeta principal do islamismo.
As duas religiões têm Jerusalém como cidade sagrada, visto que a cidade está situada sobre o monte de Sião, local de herança dos dois filhos de Abraão.


CONFLITOS TERRITORIAIS



Nesta imagem, pode-se ver a cidade de Jerusalém, disputada por Judeus e Palestinos.


Os judeus que povoaram a palestina, por cerca de 1500 anos, foram expulsos no ano 70 d.C. pelo império romano, sendo dispersos por várias partes do mundo. Com isso vários povos árabes começaram a povoar a região da palestina, sendo que nesse período eles ainda não eram mulçumanos, mas de diversas religiões tribais, tidos como pagãos. Com o surgimento do islamismo, os povos árabes foram conquistados política e religiosamente. Após a conquista da cidade de Jerusalém pelos muçulmanos, construiu-se ali a Mesquita de Omar sobre o Monte de Sião, no mesmo local onde existiu o Templo de Salomão, lugar sagrado para os judeus.
Com o início do movimento sionista (judaico), em 1897, os judeus almejaram o retorno à Terra Santa, que culminou na criação do Estado de Israel em 1948. Visto que a Palestina já era povoada por árabes, intensifica-se o conflito entre Judeus e Palestinos.
Os judeus alegavam que eram donos da terra, sendo que eles haviam sido expulsos de lá há quase dois mil anos atrás, e os árabes alegavam que estavam ali pelo mesmo período. Os dois povos reivindicam a cidade de Jerusalém como sua capital.



Na imagem, pode-se observar o sofrimento dos cidadãos palestinos e judeus, e o exercito logo abaixo.


Visto que o conflito engloba a religião e a política, o resultado mais viável seria a divisão da terra entre os dois povos, deixando a questão religiosa de lado. Mas como nenhum dos dois abre mão da posse de Jerusalém, esse é um conflito que não apresenta solução atual.
Tráfico ilegal de armas
Tráfico internacional de armas tem colaborado com os conflitos ao redor do globo. Desde a Guerra Fria, o envio de armas era feito basicamente pelos Estados Unidos e pela União Soviética para seus aliados com fins políticos ou estratégicos. O grande volume de armas abasteceu militarmente a maior parte do continente africano, partes da Ásia, América Latina e Leste Europeu, contribuindo com os conflitos que emergiram a partir da década de 1980. Mesmo com a busca e restrições ao comércio e transferências de armas a estrutura do mundo, durante os anos entre 1950 e 1990 (período da Guerra Fria), o comércio e a transferência de armas aumentou. As únicas restrições às transferências de armas eram entre os dois blocos, no entanto, entre países aliados, ou países financiando organizações não estatais aliadas, tais ações foram realizadas em grande escala. O mundo em desenvolvimento foi então inundado de armas pequenas e armas leves, que em parte são até hoje utilizadas em conflitos. Com o final da Guerra Fria e início dos anos 1990, criou-se uma nova tendência no comércio de armas. Além das transferências realizadas entre Estados, algumas organizações privadas não estatais começaram a suprir boa parte da demanda mundial por armamentos, principalmente de maneira ilegal. Isso se explica, em parte, pelo fim das tensões bipolares que fez com que houvesse um “destravamento” dentro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, havendo um aumento considerável de intervenções humanitárias e também do uso de embargos de armas a países de regiões em conflito.
Um estudo do Sipri (Instituto Sueco que estuda indústria de armamentos em todo o planeta) divulgou o seu relatório anual de 2007, o qual mostrou que a despesa militar no mundo em 2006 chegou a US$ 1,2 trilhão, um aumento de 3,5% em relação a 2005 e de 37% em 10 anos. A despesa média per capta subiu de US$ 173 para US$ 184. Os maiores gastos internacionais foram dos EUA, que de 2001 a 2006 desembolsou um total de US$ 432 bilhões anualmente e que, segundo as estimativas, em 2016 para a Guerra do Iraque, deve despender um total de US$ 2,2 trilhões. Até o momento é o país que mais gasta em armas no seu orçamento trilionário, em torno 46% do total mundial. Sobre a venda de armas em todo o mundo, os EUA venderam em 2005 US$ 290 bilhões ou 63% do total e 32 empresas européias são responsáveis por 29% do total.


Ana Karolyne Aparecida dos Santos, nº 04.

Existem mais de 500 milhões de armas de fogo em circulação no mundo. Isso equivale a 1 arma para cada 12 pessoas. Infelizmente, o pensamento de negociantes de armas, como Yuri Orlov, é de como armar as outras 11.
Na década de 80, ao ganhar uma guerra, os EUA deixavam suas armas no local de ataque pois custava mais caro levá-las de volta do que comprar um novo estoque. Ótima oportunidade para negociantes de armas como Yuri, jovem charmoso, ambicioso e de raciocínio rápido, que queria enriquecer rapidamente. Ele, então, entra no mercado ilegal de armas, se tornado o principal negociante de armas do planeta. Na década de 80, suas armas estavam presentes em 8 de 10 áreas de guerra. Para negociantes de armas, era comum ter várias identidades, para ele o problema não era ter uma vida dupla , mas sim uma vida tripla, quadrupla. Ele não tinha um lado, comprava dos comunistas para vender aos fascistas, tinha armas dos dois lados do conflito .
Durante a Guerra Fria o exercito vermelho (Soviéticos) mantinham quase 1 milhão de soldados na Ucrânia. Em 1991, acaba a Guerra Fria e cai o muro de Berlin. Depois de sua queda, os salários pararam de chegar. Não há nada melhor para um negociante de armas do que soldados descontentes e um almoxarifado lotado de armas. Os soviéticos tinham o maior acúmulo de armas da história e agora nenhum inimigo. O fim da Guerra fria foi o começo da era mais quente na venda de armas, e Yuri tinha contatos que facilitavam o contrabando.
Desde o fim da Guerra Fria, o Kalashinikovs (rifle) se tornou o produto mais exportado da Rússia depois da Vodca, caviar, etc. O mundo adorava armas, as colocava em destaque em símbolos importantes de seu país. Moçambique as colocava na bandeira, os Soviéticos as colocavam na moeda.
Depois da queda do muro, 32 bilhões de dólares em armas foram roubadas e vendidas na Ucrânia, um dos maiores roubos do século 20. O principal mercado era a África com 11 grandes conflitos, envolvendo 32 países em menos de uma década. Os contrabandistas tinham de ser rápidos pois revoluções acabam até mesmo antes das armas chegarem.
Ele era investigado por um agente da polícia (Jack) que, de certa maneira, havia feito uma pressão psicológica em Ava (sua mulher), falando que seu marido enriquecia dando às pessoas mais pobres do mundo os meios para se matarem, o que não deixava de ser verdade. Yuri, pelo contrário, não acha que seja um assassino, afinal, ele nem aperta o gatilho.
Inteligente, Yuri acha falhas burocráticas em leis internacionais, dando vantagens para legalizar seus negócios. Ele até tentou ganhar dinheiro honesto, mas a venda de produtos legais não davam lucro. Então voltou a traficar armas e foi preso ao chegar no aeroporto com o corpo do irmão, morto em uma de suas negociações. Agora, ele tinha perdido o irmão, a mulher, o filho e os pais o renegaram. Foi preso, não só por causa da bala encontrada no corpo do irmão, mas também por provas que o incriminavam (passaportes falsos, armas, etc...). Porém, foi solto porque era amigo dos homens mas vis e sádicos que hoje chamam a si mesmos de líderes. Além do mais, o maior negociante de armas do mundo era o chefe do agente que o prendera, o Presidente dos EUA, que transportava mais mercadoria em um dia do que Yuri em um ano. Ele poderia ser chamado de “mau”
mas era “um mal necessário”. Ele teve influência de líderes para não ser preso, e tinha a certeza de que, só porque esses tais líderes precisavam dele naquele dia, não significava que não o fariam de bode espiatório no outro. Ele cresceu rapidamente, de vendedor de fuzis abandonados pelos EUA no Afeganistão, a maior e mais importante comerciante de armas, tanques e mísseis soviéticos contrabandeados.
Embora vendedores de armas continuem a prosperar, os maiores fornecedores de armas são: EUA, Reino Unido, Rússia, França e China, o que não deixa de ser uma ironia, já que eles são os cinco membros permanentes do conselho de segurança da ONU.
Os mais poderosos dominam, essa é a nossa realidade.


Ellen Christina De Sousa Ferreira
Hoje em dia tudo se resume a guerras.
Certos países guerreiam por água, outros por territórios, outros por petróleo. Brigam por ideais, por idéias e principalmente por dinheiro.
Nos últimos dias pudemos acompanhar uma rixa entre os EUA e a Coréia do Norte.
De um lado, a grande potência norte-americana juntamente com outros países e A ONU, impunha sanções comerciais àquela que ele denomina de "elemento desestabilizador do leste da Ásia", graças a testes atômicos realizados desde o ano passado.
Na Coréia do Norte, o regime ditatorial de Pyongyang desconsiderou a pressão internacional que tenta fazer com que o país deixe de lado os testes com as bombas. E além de ignorar o pedido da ONU pra que interrompesse os testes, os coreanos lançaram mais três mísseis de curto alcance.
E não só os EUA, mas também o Reino Unido, França, Rússia, União Européia, Coréia do Sul e Japão demonstraram grande preocupação.
A coréia do norte afirmou que, os novos testes, são muitos mais potentes do que os realizados em 2006, cujos mesmos também sofreram sanções punitivas da ONU, e que se o EUA continuarem com essa "política de intimidação" os testes continuaram.
O governo norte-coreano advertiu em 29 de abril que iria realizar o seu segundo teste nuclear, em protesto contra a advertência do Conselho de Segurança da ONU por repreender o país pelo teste de um foguete de longa distância, em cinco de abril passado.
Também em abril, como reação, a Coréia do Norte informou que havia reiniciado o processo para extrair plutônio em Yongbyon, sua principal usina nuclear.
Cuja mesma, tem plutônio suficiente para a fabricação de 6 bombas atômicas.
Pyongyang abandonou ainda o Grupo dos Seis - EUA, Rússia, Japão, China e as Coréias - fórum das negociações que culminaram no desligamento do reator nuclear de Yongbyon, em 2007, após o primeiro teste.
Os EUA, já estudam a possibilidade de colocar a Coréia do Norte na lista de estados que apóiam o terrorismo.

Matheus Roque Caldeira, nº28.

Um estudo do Sipri (Instituto Sueco que estuda indústria de armamentos em todo o planeta) divulgou o seu relatório de 2007, e mostrou que a despesa militar no mundo em 2006 chegou a US$ 1,2 trilhão, um aumento de 3,5% em relação a 2005 e de 37% em 10 anos. A despesa média per capta subiu de US$ 173 para US$ 184. Os maiores gastos internacionais foram dos EUA, que de 2001 a 2006 desembolsou um total de US$ 432 bilhões anualmente e que, segundo as estimativas para 2016 para a Guerra do Iraque, deve despender um total de US$ 2,2 trilhões. Até o momento é o país que mais gasta em armamento, mais ou menos 46% do total mundial. Os EUA venderam em 2005 US$ 290 bilhões ou 63% do total e 32 empresas européias são responsáveis por 29% do total.
A indústria dos armamentos é uma das mais lucrativas do mundo e gera trilhões de dólares, que vão para as mãos dos mercadores da morte, que leva à catástrofes humanitárias em várias partes do mundo. O maior fabricante de armas do mundo é o império norte-americano, que tem interesse em fomentar guerras em vários países para lucrar com a desgraça alheia que fere, mata, mutila e destrói a economia de nações inteiras. Mas o sistema capitalista vive da destruição das forças produtivas, como tão bem analisou Marx, para depois reconstruir a parte física do capital e eliminar o excedente dos seres humanos e, assim, dar sobrevida ao seu sistema injusto e desumano. A Guerra do Iraque e do Afeganistão são genocidas, para tomar, à força, o petróleo destas duas nações asiáticas. Apesar das perdas humanas dos dois lados, a indústria bélica fomenta os conflitos para vender armas cada vez mais potentes e mortais, pois o sistema capitalista não tem ética por ter como objetivo maior o lucro a qualquer preço, seja como for, matando, roubando, torturando e envenenando as populações envolvidas nas guerras
O filme “O Senhor das Armas” mostra uma trajetória de uma bala de fuzil, da fabricação até seu uso. Uma síntese de como o contrabando possibilita que uma bala fabricada na Rússia acabe na testa de um garotinho africano.
A explicação sobre a história da arma AK-47 é bastante ''interessante, ou importante'' para o contexto brasileiro, pois a arma é uma das favoritas dos traficantes. Outra constatação irritante é a existência de brechas jurídicas que possibilitam a legalidade na venda de armas. Jack Valentine (Ethan Hawke) é um tipo de policial da Interpol que tenta prender Yuri, mas não consegue devido as falhas da legislação. Yuri conhece as leis e tenta realizar seu trabalho dentro dessa falhas. Isso quer dizer que quem faz essas leis ou faz de má fé tendo interesses na área ou por incompetência, não sabe nada do assunto. O prejudicado nisso é o policial que se arrisca correndo atrás do bandido.
A grande denúncia do filme é a importância do fim da guerra fria para o crescimento do contrabando de armas. Uma questão lógica e simples. A corrida armamentista dos EUA versus a antiga União Soviética produziu um número absurdo de armas que nunca seriam usadas, pois a guerra nunca aconteceu. e ai eles vendem as armas. Não deve ser coincidência tantas guerras civis na África e o crescimento do terrorismo pelo mundo após o fim da guerra fria. Já aqui no Brasil os traficantes, também coincidentemente, adquiriram metralhadoras, granadas e fuzis depois deste período.
O roteiro também recai sobre o governo americano. Eles forneciam armas ao Afeganistão comandado por Osama Bin Laden, forneciam também para o Irã e Iraque, quem sabe aguardando que ambos se destruíssem e sobrasse o petróleo. Esse interesse americano por trás da destruição alheia é um elemento sutil para compreensão do final do filme, através do misterioso general. Afinal, enquanto os outros travam guerras, nós (EUA) crescemos e se possível lhes vendemos as armas. Se a guerra acabar, nós os ajudamos vendendo os produtos necessários para que eles se reconstruam. E assim são os EUA desde o fim da segunda guerra mundial, vendendo ajuda aos países destruídos.

Rafle Roustaing, nº 30.
O comércio de armas cresce a cada dia que passa, principalmente nos países mais pobres, subdesenvolvidos. Isso ocorre por vários fatores, mas o mais interessante deles é porque os países mais pobres estão em constantes conflitos, seja por motivos religiosos, étnicos, territoriais, etc.
Muitos desses conflitos começam na antiguidade, como a guerra entre palestinos e judeus, tribos africanas, etc. Às vezes tem uma explicação, às vezes não.
Impossível seria tentar explicar isso aqui, o que nós devemos fazer é tentar entender o porquê de tanta violência, sangue, morte.
Um bom filme que retrata esse tema é “O Senhor das Armas”, que conta a história de um comerciante de armas, Yuri Orlov, e tudo o que ele passa desde ver o seu irmão ser assassinado na sua frente até ser abandonado pela mulher e pela sua família.
Mas essa foi uma escolha dele. Como ele mesmo diz, é o que ele sabe fazer melhor. Entretanto, ele não se dá conta de que a vida que ele escolheu não faz bem para todas as outras pessoas. Um minuto após ele vender sua “mercadoria”, pessoas são assassinadas com armas suas.
Esse filme nos ensina que tal caminho, o da ilegalidade, é, na maioria das vezes, um caminho sem volta. Por que você não pode simplesmente parar com isso e acabou. Você acaba se tornando um cãozinho dos chefões da máfia. E quando eles querem alguma coisa, tem que ser naquela hora.
E nos mostra que o dinheiro pode comprar muitas coisas, mas nunca a felicidade.
Como poderemos mudar esse mundo, se as próprias autoridades estão envolvidas nos “podres”? Como poderemos viver num mundo melhor enquanto políticos estão tirando bandidos perigosos da cadeia para servirem aos seus interesses?
Não adianta nada prender um traficante de armas se nós vamos eleger como nossos representantes os maiores bandidos de todos. Uma mensagem muito importante que o filme nos passa: Você pode ser uma pessoa boa, justa, mas deve obediência ao seu chefe. E, como trabalhar a favor da lei, se não é isso o que o seu chefe quer? E se o seu chefe é o Presidente da República? O que fazer?
A única arma que o povo tem para se defender é o voto. Então a forma de tentar mudar o espaço onde vivemos é pesquisar a vida de quem estamos escolhendo para nos representar.
Para não acabarmos elegendo um contrabandista de armas e drogas para representar a nossa nação.

Stefhanie Evangelista Cardoso, nº 33.
A cada dia que passa, aumenta o número de novos conflitos no mundo. O motivo? Na sua maioria, religião, etnia, território, etc. Só que, nesses conflitos, muitas das pessoas que sofrem são inocentes. Às vezes pagam por terem nascido em tal localidade ou por terem certa cor. A gente tem que observar que, ninguém pediu pra nascer de um jeito ou de outro, e por mais que o tenha, todos devemos respeitar ao próximo, sem preconceitos.
Outro grande problema da atualidade é o tráfico ilegal de armas. Os países desenvolvidos ao terminarem uma guerra, largam suas armas no local, porque é mais prático e barato comprar novas do que pagar pelo transporte das usadas. Isso é uma grande oportunidade para esses traficantes que pegam as armas e munições e revendem no mundo ilegal.
O pior de tudo é que as autoridades sabem disso, mas nada fazem. Até porque, é a maioria desses “chefões” que empregam os traficantes. Os EUA são os maiores fabricantes de armas do mundo, e quem está por trás disso? O próprio presidente!
Em “O Senhor das Armas” nós podemos ver tudo isso. O filme conta a história de um dos maiores traficantes de armas do mundo, Yuri Orlov, que mesmo depois de perder tudo o que tinha, continua no tráfico.
Ele narra sua própria história e explica o porquê de tudo o que fez e o que acha de tudo isso. E mostra, também, para qual tipo de “clientes” ele trafica e como eles usam a “mercadoria”. Chacinas. Sangue. Famílias destruídas. Morte. E Yuri, mesmo sabendo de tudo o que acontece, faz vista grossa, porque diz que a guerra não é sua, e que se ele é mau, é um “mal necessário”. Que se ele não fizer isso, vem outro e faz em seu lugar. Ele gosta do que faz, e faz bem.
A mensagem que levamos desse filme é que não vale a pena entrar nessa vida, colocando em risco todos que o amam e a si próprio, para viver como escravo de algum mafioso, sendo que, a qualquer hora, qualquer vacilo seu, ele pode te expulsar ou até te matar, e substituir por outro “trouxa”. E que a vida de ninguém vale o preço de uma arma. Porque, quando você compra uma arma, você está jogando a vida de uma pessoa fora.
A única forma de evitar isso, além de não comprar armas, é cada pessoa respeitar a próxima. Tanto faz se é negra, branca, parda, homossexual... Porque, enquanto houver esse tipo de preconceitos, e vários outros que aqui já foram citados, a humanidade não vai pra frente.
Paz!

Vesna Barros, nº 36.