
Outro grande problema da atualidade é o tráfico ilegal de armas. Os países desenvolvidos ao terminarem uma guerra, largam suas armas no local, porque é mais prático e barato comprar novas do que pagar pelo transporte das usadas. Isso é uma grande oportunidade para esses traficantes que pegam as armas e munições e revendem no mundo ilegal.
O pior de tudo é que as autoridades sabem disso, mas nada fazem. Até porque, é a maioria desses “chefões” que empregam os traficantes. Os EUA são os maiores fabricantes de armas do mundo, e quem está por trás disso? O próprio presidente!
Em “O Senhor das Armas” nós podemos ver tudo isso. O filme conta a história de um dos maiores traficantes de armas do mundo, Yuri Orlov, que mesmo depois de perder tudo o que tinha, continua no tráfico.
Ele narra sua própria história e explica o porquê de tudo o que fez e o que acha de tudo isso. E mostra, também, para qual tipo de “clientes” ele trafica e como eles usam a “mercadoria”. Chacinas. Sangue. Famílias destruídas. Morte. E Yuri, mesmo sabendo de tudo o que acontece, faz vista grossa, porque diz que a guerra não é sua, e que se ele é mau, é um “mal necessário”. Que se ele não fizer isso, vem outro e faz em seu lugar. Ele gosta do que faz, e faz bem.
A mensagem que levamos desse filme é que não vale a pena entrar nessa vida, colocando em risco todos que o amam e a si próprio, para viver como escravo de algum mafioso, sendo que, a qualquer hora, qualquer vacilo seu, ele pode te expulsar ou até te matar, e substituir por outro “trouxa”. E que a vida de ninguém vale o preço de uma arma. Porque, quando você compra uma arma, você está jogando a vida de uma pessoa fora.
A única forma de evitar isso, além de não comprar armas, é cada pessoa respeitar a próxima. Tanto faz se é negra, branca, parda, homossexual... Porque, enquanto houver esse tipo de preconceitos, e vários outros que aqui já foram citados, a humanidade não vai pra frente.
Paz!
Vesna Barros, nº 36.
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