terça-feira, 16 de junho de 2009

A cada dia que passa, aumenta o número de novos conflitos no mundo. O motivo? Na sua maioria, religião, etnia, território, etc. Só que, nesses conflitos, muitas das pessoas que sofrem são inocentes. Às vezes pagam por terem nascido em tal localidade ou por terem certa cor. A gente tem que observar que, ninguém pediu pra nascer de um jeito ou de outro, e por mais que o tenha, todos devemos respeitar ao próximo, sem preconceitos.
Outro grande problema da atualidade é o tráfico ilegal de armas. Os países desenvolvidos ao terminarem uma guerra, largam suas armas no local, porque é mais prático e barato comprar novas do que pagar pelo transporte das usadas. Isso é uma grande oportunidade para esses traficantes que pegam as armas e munições e revendem no mundo ilegal.
O pior de tudo é que as autoridades sabem disso, mas nada fazem. Até porque, é a maioria desses “chefões” que empregam os traficantes. Os EUA são os maiores fabricantes de armas do mundo, e quem está por trás disso? O próprio presidente!
Em “O Senhor das Armas” nós podemos ver tudo isso. O filme conta a história de um dos maiores traficantes de armas do mundo, Yuri Orlov, que mesmo depois de perder tudo o que tinha, continua no tráfico.
Ele narra sua própria história e explica o porquê de tudo o que fez e o que acha de tudo isso. E mostra, também, para qual tipo de “clientes” ele trafica e como eles usam a “mercadoria”. Chacinas. Sangue. Famílias destruídas. Morte. E Yuri, mesmo sabendo de tudo o que acontece, faz vista grossa, porque diz que a guerra não é sua, e que se ele é mau, é um “mal necessário”. Que se ele não fizer isso, vem outro e faz em seu lugar. Ele gosta do que faz, e faz bem.
A mensagem que levamos desse filme é que não vale a pena entrar nessa vida, colocando em risco todos que o amam e a si próprio, para viver como escravo de algum mafioso, sendo que, a qualquer hora, qualquer vacilo seu, ele pode te expulsar ou até te matar, e substituir por outro “trouxa”. E que a vida de ninguém vale o preço de uma arma. Porque, quando você compra uma arma, você está jogando a vida de uma pessoa fora.
A única forma de evitar isso, além de não comprar armas, é cada pessoa respeitar a próxima. Tanto faz se é negra, branca, parda, homossexual... Porque, enquanto houver esse tipo de preconceitos, e vários outros que aqui já foram citados, a humanidade não vai pra frente.
Paz!

Vesna Barros, nº 36.

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